Total de visualizações de página

quinta-feira, 1 de março de 2012

Foi mal, foi mal, foi mal ae véiSe eu falei um monte de coisa que você não gostaCom o microfone eu tenho a faca e o queijoOlho o jornal, eu ouço rádio, eu só ouço bostaE na TV eu não gosto de nada que eu vejo
Uma camisa de força tamanho mirimVai tem que me explicar tim-tim por tim-timPor que a lei só se aplica a mimPerigo pra sociedade é o que me dizemE penso comigo mesmo: porque não euPra cuspir o pensar e taxarem de mim
"É inverno no inferno e nevam brasasPor favor escondam-se todos em suas casasPois o anjo caído voa com novas asasRaimundos, Nativus, Black AlienQuebrando a espinha de filhos da putaComo num mergulho de águas rasas"

Liberdade de expressãoDeixa eu falar filha da puta! Expressão
A livre expressão é o que constrói a naçãoIndependentemente da moeda ou sua cotação
Deixa eu falar filha da puta! Expressão
Preste atenção no que eu vou dizerConsciência e rebeldia é o que eu preciso terPois minha mente pede um hardcore ou reggaeA mensagem vem das ruas, não dá pra esconder
Eu tenho um segredo, já não tenho medoViver não vale nada se eu não me expressarSeja certo ou errado, de cara ou chapadoQuem é calango do cerrado nunca vai muda


De junho a junho eu nasço,Eu morro de março a marçoPresencio cenas impossíveis de traduzir para o cinemaNão perco atuações e atosNem quando abaixo para amarrar os cadarçosEspaço, espaço, preciso de espaçoPara mostrar para esses covardesSeu crepúsculo de açoImperial, como Carlos eu passoConexão nordestina até NiteróiMorte e Vida Severina



Nenhum comentário:

Postar um comentário